Mas que estranho fascínio, existe na fragilidade,
de um campo de flores, crescendo
em liberdade, por entre planícies, ou
terras mais selvagens, colorindo tudo à sua
volta, seus aromas ricos espalhando.
E se se olhar bem, do mesmo pé, pode ver-se,
quer as flores, já adultas, quer apenas botões,
sintonizados, para abrir, mais tarde, numa
dinâmica própria, desenhada, pela natureza.
Assim, e, enquanto pássaros e abelhas, se vão
alimentando, das flores, já feitas,
a salvo, os pequenos botões. Até que, a nossa
planta, volte a renascer, uma outra vez,
deixando, no chão, as primeiras pétalas.
Ah, mas não há, beleza maior, nem palavra,
por meu nome, que tenha significado
algum, em chegando a manhã,
vendo campos e flores, cobertos, por um
belo e maravilhoso, orvalho matinal.
Tomai, meu amor, esta flor, que te deixo!
Jorge Humberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário