Busco em ti as tais mãos,
As que me oferecem a luz.
Busco em ti o sorriso perdido,
Na escuridão da noite.
Teu corpo perfeito,
Tal qual o moldei.
Os teus sinais corporais,
Colocados muito ao pormenor.
Humedeces em lágrimas,
Das de papel reciclado.
Ficas angustiado com a solidão,
De quem bebe a vida sem viver.
Silêncio arrasador ecoa da tua alma,
Pedindo clemência.
Espaços dilacerados,
Por um amor permitido.
Materializas as razões,
De todas as decisões.
Espaços abertos,
Vivem no teu coração.
Contornas as riquezas perdidas,
Para te juntares a mim.
Sorris como se fosses um criança,
E sinto-me dentro do teu ventre.
*Isabel Fontes*
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