Tantos tipos de amor tenho visto por aí...
Amores fracos, desnutridos de coragem; amores fortes, que atravessam muitas barreiras, mas que em certo momento tropeçam numa pequena pedra, caem e não conseguem mais se levantar.
De tantos e todos os tipos de amor que conheci, houve um que jamais esquecerei: o amor incondicional, aquele que existe "apesar de" e que atravessa qualquer tipo de tempestade, tropeça em muitos obstáculos e mesmo assim não deixa de existir; não altera a sua rota, não diminui a sua dimensão, não perde o seu peso, não permite que o seu brilho seja ofuscado.
De tantos e todos os tipos de amor que conheci, houve um que jamais esquecerei: o amor incondicional, aquele que existe "apesar de" e que atravessa qualquer tipo de tempestade, tropeça em muitos obstáculos e mesmo assim não deixa de existir; não altera a sua rota, não diminui a sua dimensão, não perde o seu peso, não permite que o seu brilho seja ofuscado.
Só ama incondicionalmente quem é possuidor de uma alma grande e esse tipo de alma normalmente é acompanhada de um espírito de luz.
Amar assim é não viver subjugado a "mas" e "poréns", é não ter critérios para doar esse amor, é não exigir troca e abrir mão de reciprocidade.
Quando se ama incondicionalmente tem um espaço dentro do cérebro que fica reservado em definitivo para que nas vinte e quatro horas do dia o pensamento não se afaste do objeto desse amor.
Já no coração, não existe um espaço designado para guardá-lo, porque ele é todo esse amor, vivenciado e sentido enquanto ele bater.
Amor incondicional não tem orgulho de nenhuma espécie.
Não se envaidece de sua capacidade, nem de sua força, não tem necessidade de alardear a sua existência, nem demonstrar o seu imenso universo, ele é simplesmente um amor humilde, puro e despretensioso e justo por isso se torna grandioso.
Corações que vivem esse tipo de amor são generosos, eternos, mesmo depois que param de bater, são sublimes e por isso conseguem guardar dentro deles tanta ternura.
Amor incondicional não faz de conta que é, não se obriga a desistir de si mesmo, não precisa viver de fantasias, nem andar travestido de ilusões para prosseguir o seu caminho.
Esse amor do qual estou falando é por si só inteiro, não agoniza e muitas vezes inexiste aos olhos dos outros.
Mas quem ama incondicionalmente, sabe a receita exata de como vivê-lo sem dores.
Felizes daqueles que despertam essa maneira de amar em alguém, esses sim, têm motivos de sobra para se orgulhar por terem conseguido atingir de forma tão especial um coração carregado do mais puro dos sentimentos.
Amor se torna incondicional quando ele já se acomodou dentro do peito, já se conformou com a estrada que terá que percorrer e já não há mais possibilidade de derrapar em nenhuma curva desse caminho, nem ser atropelado por qualquer dúvida.
É quando também, o que ficou para trás já não importa e o que está por vir não vai mudar nada.
O amor incondicional é aquele que doa o melhor de si, mesmo que esteja recebendo o pior de alguém, porque ele não depende de ser querido, nem de ser aceito e não
esmorece se for ignorado.
Esse amor é daqueles amores que no passado já sangraram muito, latejaram, abriram enormes feridas, mas que ainda assim não deixaram marcas nem cicatrizes, porque a partir daí, resplandeceram e passaram a viver em eterno estado de graça até o instante que se eternizaram.
Amar assim é não viver subjugado a "mas" e "poréns", é não ter critérios para doar esse amor, é não exigir troca e abrir mão de reciprocidade.
Quando se ama incondicionalmente tem um espaço dentro do cérebro que fica reservado em definitivo para que nas vinte e quatro horas do dia o pensamento não se afaste do objeto desse amor.
Já no coração, não existe um espaço designado para guardá-lo, porque ele é todo esse amor, vivenciado e sentido enquanto ele bater.
Amor incondicional não tem orgulho de nenhuma espécie.
Não se envaidece de sua capacidade, nem de sua força, não tem necessidade de alardear a sua existência, nem demonstrar o seu imenso universo, ele é simplesmente um amor humilde, puro e despretensioso e justo por isso se torna grandioso.
Corações que vivem esse tipo de amor são generosos, eternos, mesmo depois que param de bater, são sublimes e por isso conseguem guardar dentro deles tanta ternura.
Amor incondicional não faz de conta que é, não se obriga a desistir de si mesmo, não precisa viver de fantasias, nem andar travestido de ilusões para prosseguir o seu caminho.
Esse amor do qual estou falando é por si só inteiro, não agoniza e muitas vezes inexiste aos olhos dos outros.
Mas quem ama incondicionalmente, sabe a receita exata de como vivê-lo sem dores.
Felizes daqueles que despertam essa maneira de amar em alguém, esses sim, têm motivos de sobra para se orgulhar por terem conseguido atingir de forma tão especial um coração carregado do mais puro dos sentimentos.
Amor se torna incondicional quando ele já se acomodou dentro do peito, já se conformou com a estrada que terá que percorrer e já não há mais possibilidade de derrapar em nenhuma curva desse caminho, nem ser atropelado por qualquer dúvida.
É quando também, o que ficou para trás já não importa e o que está por vir não vai mudar nada.
O amor incondicional é aquele que doa o melhor de si, mesmo que esteja recebendo o pior de alguém, porque ele não depende de ser querido, nem de ser aceito e não
esmorece se for ignorado.
Esse amor é daqueles amores que no passado já sangraram muito, latejaram, abriram enormes feridas, mas que ainda assim não deixaram marcas nem cicatrizes, porque a partir daí, resplandeceram e passaram a viver em eterno estado de graça até o instante que se eternizaram.
O amor incondicional não corre atrás de sonhos impossíveis, não precisa disso.
Ele já é maduro, há muito deixou de ser adolescente e envelhecer também não está nos seus planos; porque o amor que se torna velho, é um amor cansado, desgastado, exaurido. Já o incondicional é e sempre será, ativo, independente, coerente, autosuficiente, porque se reserva o direito de ser solitário e ainda assim completo
e realizado, porque reside nele a certeza de sua inocência, pureza e sinceridade.
Existe um encontro marcado entre o amor
incondicional, a glória e o esplendor em algum canto do mundo, em algum instante da vida ou em algum momento após a morte.
Mas ele não conta os dias para isso, nem sequer consulta o relógio, embora para ele, o momento desse encontro seja a grande magia da sua existência.
Amor incondicional é de uma elegância imensurável, de uma postura invejável e de uma personalidade única.
Felizes daqueles que são merecedores de serem amados incondicionalmente e mais felizes ainda, aqueles que se permitem amar assim, porque são eles os grandes heróis da vida.
Infelizes daqueles que não conseguem perceber quando despertam esse tipo de amor, que não têm a sensibilidade de senti-lo ao seu redor e valorizá-lo independente do que podem oferecer a ele.
Ele já é maduro, há muito deixou de ser adolescente e envelhecer também não está nos seus planos; porque o amor que se torna velho, é um amor cansado, desgastado, exaurido. Já o incondicional é e sempre será, ativo, independente, coerente, autosuficiente, porque se reserva o direito de ser solitário e ainda assim completo
e realizado, porque reside nele a certeza de sua inocência, pureza e sinceridade.
Existe um encontro marcado entre o amor
incondicional, a glória e o esplendor em algum canto do mundo, em algum instante da vida ou em algum momento após a morte.
Mas ele não conta os dias para isso, nem sequer consulta o relógio, embora para ele, o momento desse encontro seja a grande magia da sua existência.
Amor incondicional é de uma elegância imensurável, de uma postura invejável e de uma personalidade única.
Felizes daqueles que são merecedores de serem amados incondicionalmente e mais felizes ainda, aqueles que se permitem amar assim, porque são eles os grandes heróis da vida.
Infelizes daqueles que não conseguem perceber quando despertam esse tipo de amor, que não têm a sensibilidade de senti-lo ao seu redor e valorizá-lo independente do que podem oferecer a ele.
Amar incondicionalmente é uma arte.
Ser amado assim, um presente divino.
Ser amado assim, um presente divino.
Anne Parker
Seleções Reader Digests 04/10/1940.
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