LOVE SONG

MENSAGENS DE AMOR

19 de jan. de 2009

A perda do amor

Venecia sin ti - (Charles Aznavour) Small window clic

Não se deixa de amar alguém por esta pessoa
ser algo que não queríamos que fosse.
Amor não é uma escrita a lápis que se apaga
com uma borracha ou passa se o corretivo.
Não existe o que faça mudar este sentimento
dentro de uma pessoa.
O amor é algo suave e doce que transborda
sem motivo dentro de nós e toma conta de
nossos sentidos e preenche recantos de
nossas mentes jamais ocupados e imaginados.
Torna-se nosso respirar.
Envolve nosso futuro e nosso presente e deixa
uma doce magoa pelo passado que não tinha
este esplendor.
O antes e o depois marcam a vida.
Lágrimas de alegrias e tristeza pontilhão
insensatamente o dia de quem ama.
Saudades dos momentos juntos na ausência
e a doce procura pelo ser amado são a constante.
Estar junto de quem se ama o cuidar, beber dos
momentos como se fossem a última gota de água
em um deserto ao sol do meio dia.
Felicidade e paz encontradas ao lado do amado
mesmo que este estar junto se resuma apenas
em sentir a presença e olhar nos olhos.
O toque de mãos que se encontram e passam mais
que calor, passa presença e força, passa carinho.
Já não existe o um nem o dois, são átomos
interligados completos e absolutos.
Mais que a fusão de corpos existe a comunhão de
almas que se completam nesta solidão humana
do estar sempre só.
A alma volta para casa, em paz.
Somente a paz.
Impenetrável incógnita que só os que amam
explicam e sentem.
Se por qualquer motivo humano ou não, houver
o rompimento desta ligação o outro já não mais
terá razão para sorrir como antes.
O brilho da vida se vai e a solidão se torna
oprimente e torturante.
Viver sem o amor...
Experimentar a alegria do ter, de depois olhar o
cosmo sem entender o por que... porque estou só?
A terrível tristeza de uma alma que se sente
perdida no meio de um mundo sem razão.
O fel que saboreia em sua alma e a terrível
sensação da perda.
Debruço sobre mim mesma e morro sem morrer...
Eterna procura que se torna sacrilégio dentro do ser,
existência sem rumo , sem horizonte e sem meta.
Não sou um, sou apenas o nada...
Dione Fonseca

Nenhum comentário:

Photobucket

ROOOOOOMMMM