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MENSAGENS DE AMOR

23 de jan. de 2009

Medidas e desmedidas



Cosas de la vida ( Open in small window) clic

Nem sempre sei onde encontrar o equilíbrio
para o bem-viver.Aprendemos que devemos
viver hoje sem pensar no amanhã, mas que
tudo tem o seu tempo certo. Alguns dizem
que cada minuto é único, insubstituível e
irrecuperável e outros que um minuto pode
conter toda uma eternidade. Nos encontramos
assim nesse vão de não querer tomar decisões
precipitadas e não deixar o tempo passar sem
ter aproveitado tudo e o máximo que podemos.

Não existem medidas na vida. Tudo parece
uma grande incógnita e o sentimento de
arrependimento de ter feito e do não ter feito
são dolorosos da mesma forma. Se voltássemos
atrás para tomar outras decisões, teríamos
certamente outros tipos de pensamentos e
arrependimentos. Não sabemos guiar a vida,
apenas acolhê-la.

A vida é imprevisível! Imprevisíveis são as
consequências das decisões que tomamos e
das que prorrogamos. Reconhecer os próprios
erros, assumi-los e aprender a gerenciá-los
é sinal de sabedoria e maturidade. Magoar-se
contínua e intencionalmente porque pegou-se
caminhos errados é uma agressão desnecessária
contra o próprio eu. O sofrimento não diminui
a pena.

O importante é olhar para a frente, assumir a
vida como um todo, viver as dores como um mal
passageiro e as alegrias como se pudessem durar
toda a eternidade. Ninguém está isento das pedras,
dos caminhos tortuosos, mas também não do
nascer e do pôr-do sol, dos campos floridos e dos
momentos de felicidade que fatalmente chegam.
A vida nos pertence num todo, com as suas medidas
e desmedidas!

E Deus não vê o que fizemos ou deixamos de fazer,
Ele não nos condena continuamente. Ele vê os
propósitos do nosso coração, a nossa vontade de
ser e fazer melhor, a nossa busca, mesmo se por
caminhos sinuosos, da felicidade. E Ele reconstrói
nosso coração, tal qual um oleiro amoroso do seu
trabalho. As pessoas que crêem nessas verdades
não deixarão de se ajoelhar e não impedirão as
lágrimas, mas terão, no fim da estrada, a sensação
de terem extraído todo o néctar da vida e
descansarão, saciadas.
© Letícia Thompson

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