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MENSAGENS DE AMOR

25 de ago. de 2008

VÍTIMAS DAS ILUSÕES



Você se considera uma pessoa livre
das armadilhas da ilusão?
Se a sua resposta foi sim, considere o seguinte:
Quando alguém julga infalível a sua razão,
está bem perto do erro, pois geralmente nosso
juízo é apressado, parcial e muito limitado.
Quando observamos a situação atual da
nossa sociedade, podemos perceber que
a grande maioria das pessoas está sob a
influência de algum tipo de ilusão.
A ilusão da eterna beleza física, por
exemplo, é quase generalizada.
Que digam os fabricantes de produtos
criados com essa finalidade e os
profissionais da área...
Chegou a tal ponto a preocupação com
a beleza física, que jovens de 20 e poucos
anos estão desesperados por causa das
rugas que poderão aparecer no futuro...
A busca por produtos que evitem que as
marcas de expressão se transformem em
vincos na face, é assustadora.
Mas o tempo se encarregará pelo desgaste
natural que surge com o passar dos anos,
triunfando sobre a ilusão da eterna
juventude do corpo.
Sem dúvida, é louvável a possibilidade
que os avanços científicos propiciam para
que as pessoas se sintam bem.
A medicina estética surge justamente
para trazer bem-estar e aumentar a auto-estima,
corrigindo este ou aquele problema físico.
Todavia, acreditar que os recursos da
tecnologia vão nos tornar jovens no corpo
físico para sempre, é triste ilusão.
Outra maneira de nos iludir é imaginar
que um governo possa resolver todos os
problemas de uma sociedade, de forma
milagrosa, acreditando num discurso vazio
e sem fundamentos lógicos e coerentes
com a realidade.
O sabor da desilusão, nesses casos, pode
ser amargo e trazer conseqüências desastrosas,
gerando desânimo ou revolta no meio
dos que se iludiram.
Aproveitando essa fragilidade dos indivíduos,
de cair nas malhas da ilusão, o comércio
tem sido lucrativo, vendendo disfarces
no atacado e no varejo.
São cintos para disfarçar as gorduras,
comprimindo-as para que a silhueta
pareça mais delineada...
Sutiãs que simulam seios maiores,
mais torneados...
Calças e meias com bumbuns postiços,
e muito mais...
São iludidos... São ilusões...
Existem também pessoas que se iludem
sobre seu próprio caráter.
De tanto mentir acabam por acreditar
nas mentiras que inventaram.
E, pior ainda, acreditam que os outros
são tolos a ponto de não perceberem que
mentem, e continuam jurando, até diante
das câmeras, que dizem a verdade.
Existem pessoas visivelmente convencidas
de que são donas da vontade alheia,
tornando-se déspotas no lar ou no trabalho,
iludidas de que terão para sempre seus reféns.
Há indivíduos que desejam ser eternamente
dependentes de outros indivíduos, na
tentativa de burlar as leis do progresso
e permanecer infantis para sempre.
Meras ilusões...
Poderíamos trazer inúmeros outros exemplos,
mas não é essa a intenção.
Desejamos tão-somente trazer à baila a
questão das ilusões que cada vez mais
estão presentes em nossas vidas.
No entanto, essa é uma questão que só
será solucionada quando cada um quiser,
pois é de foro íntimo e exige reflexão séria
e isenta de prevenção.
E a prevenção, juntamente com a pretensão,
é forte indício de ilusão, pois quem julga
infalível a sua razão, está bem perto do erro.
É graças ao poder de iludir que têm certos
indivíduos, e à propensão para se deixar
iludir de outros tantos, que a vida toma
rumos perigosos e conduz a destinos incertos.
Vale a pena pensar um pouco mais sobre
essa questão.
Buscar refletir sobre os caminhos que
escolhemos e observar a direção que tomamos.
Retirar do olhar o véu das ilusões e seguir
a passos firmes na direção da felicidade
sem disfarces e sem fantasias.
Na direção da felicidade efetiva, que só
a realidade pode nos oferecer.
Pensemos nisso!

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

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