Eu e a tristeza não combinamos
Tristeza me desculpe,
saudade me perdoe,
mas a minha ansiedade não resiste
a beleza da vida, e eu quero amar,
quero sair, quero viajar,
não suporto a angústia, e para mim,
a solidão tem cheiro de naftalina.
Não adianta, eu e a tristeza não combinamos,
ela prefere o isolamento, eu adoro os amigos,
ela quer o choro, eu prefiro rir, rio até de
Tristeza me desculpe,
saudade me perdoe,
mas a minha ansiedade não resiste
a beleza da vida, e eu quero amar,
quero sair, quero viajar,
não suporto a angústia, e para mim,
a solidão tem cheiro de naftalina.
Não adianta, eu e a tristeza não combinamos,
ela prefere o isolamento, eu adoro os amigos,
ela quer o choro, eu prefiro rir, rio até de
mim, em tudo ela vê tragédia, eu, oportunidades,
ela quer a prisão, e eu a liberdade,
ela ouve músicas que trazem lembranças,
eu canto a esperança...
A tristeza pega sempre de surpresa,
quem ainda não entendeu a fórmula do amor:
se amamos apenas o que pensamos possuir,
isso não é amor, é egoísmo se amamos
ela quer a prisão, e eu a liberdade,
ela ouve músicas que trazem lembranças,
eu canto a esperança...
A tristeza pega sempre de surpresa,
quem ainda não entendeu a fórmula do amor:
se amamos apenas o que pensamos possuir,
isso não é amor, é egoísmo se amamos
excessivamente os bens que conquistamos,
isso não é amor, é avareza, se amamos
o que os outros possuem, isso não
é amor, é inveja.
Se amamos e insistimos em fazer alguém
feliz, sem esquecer da própria felicidade,
descobrimos finalmente que o amor é
Se amamos e insistimos em fazer alguém
feliz, sem esquecer da própria felicidade,
descobrimos finalmente que o amor é
um dar-se sem fim, é um querer além
do querer-se, um encontro com a
própria alma, que suspira apaixonada
pela presença de outra alma, almas
que se encontram na caminhada,
na longa estrada, que insistimos
em chamar de vida.
Paulo Roberto Gaefke.
Paulo Roberto Gaefke.
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