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De priscas eras, sou viajor,
retirado de um todo
e convertido em rastilho,
incandescido ao sopro do Criador.
Espraio-me por entre mundos,
ora irradiando luz,
ora ofegando ao peso da cruz.
Sou corisco capilarizado,
seguindo em linha reta,
ou ensandecido em desvios laterais,
como se fossem teias,
ou sangue que corre nas veias,
quais rabiscos serelepes de luz,
esculpindo gráficos iluminados
em matrizes de escuridão.
Cada viagem minha,
comparada à eternidade,
é átimo de faísca elétrica,
ou de relâmpago que fende nuvens,
iluminando a vastidão.
Meu corpo é roupa emprestada,
a ser desvestida ao final da jornada.
Sou hóspede da vida,
buscando imprimir bom jeito
às coisas da lida,
para tornar cheio de paz
o meu peito.
Minha essência é o amor.
Sou laço, abraço,
alma, espírito, paixão.
Sou coração.
Ariovaldo Cavarzan
retirado de um todo
e convertido em rastilho,
incandescido ao sopro do Criador.
Espraio-me por entre mundos,
ora irradiando luz,
ora ofegando ao peso da cruz.
Sou corisco capilarizado,
seguindo em linha reta,
ou ensandecido em desvios laterais,
como se fossem teias,
ou sangue que corre nas veias,
quais rabiscos serelepes de luz,
esculpindo gráficos iluminados
em matrizes de escuridão.
Cada viagem minha,
comparada à eternidade,
é átimo de faísca elétrica,
ou de relâmpago que fende nuvens,
iluminando a vastidão.
Meu corpo é roupa emprestada,
a ser desvestida ao final da jornada.
Sou hóspede da vida,
buscando imprimir bom jeito
às coisas da lida,
para tornar cheio de paz
o meu peito.
Minha essência é o amor.
Sou laço, abraço,
alma, espírito, paixão.
Sou coração.
Ariovaldo Cavarzan
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