Margarida Rebelo Pinto
Não é preciso comprar todos os filmes da Disney
nem esperar pelo do Dia dos Namorados
para arranjar um, porque o Príncipe
pode estar em qualquer lado.
Não é preciso comprar todos os filmes da Disney
nem esperar pelo do Dia dos Namorados
para arranjar um, porque o Príncipe
pode estar em qualquer lado.
E está mesmo.
É uma questão de fé.
É claro que não aparece sob um golpe de magia;
nenhuma varinha de condão o consegue materializar;
ele vai-se fabricando aos nossos olhos,
construindo dia após dia a imagem
da pessoa que sonhamos ver ao nosso lado.
A pessoa certa não é a mais brilhante e eloquente,
a que nos escreve as mais belas cartas de amor,
a que nos jura a paixão mais avassaladora
ou nos diz que nunca se sentiu assim.
Nem a que vem viver conosco ao fim de três semanas
e planeja viagens idílicas a ilhas secretas
perdidas no Pacífico.
A pessoa certa é aquela para quem
também somos a pessoa certa.
Tão simples quanto isto.
Às vezes demasiado simples
para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar
no nosso príncipe é ele querer ser
o homem da nossa vida.
E há alguns que ainda querem.
Podem parecer menos empenhados
ou sinceros do que os antecessores,
mas aquilo a que chamamos hesitação
ou timidez talvez seja apenas
uma forma de precaução para ter a certeza
que não se vão enganar.
Podem ser românticos ou pragmáticos,
podem oferecer rosas, cd ou chocolates,
mas têm sempre um gesto,
uma atenção e nunca se atrasam,
porque sabem sempre como mostrar o seu amor.
Citando Shakespeare:
«They do not love that do not show their love».
E o amor foi feito para ser mostrado,
dentro e fora da cama.
O Príncipe Encantado é o homem
que nos tapa os ombros com o lençol
a meio da noite quando temos frio
e se levanta às três da manhã
para nos fazer um chá de limão
quando ficamos doentes.
É aquela pessoa que tem sempre tempo
para os nossos problemas.
Não é o que diz ‘amo-te’ vinte vezes por dia,
mas o que sente que nos quer amar
nos próximos 20 anos.
É alguém que olha todos os dias para nós,
mas que também olha por nós todos os dias.
Que tem paciência para os meus, os teus,
os nossos filhos e que ainda arranja um lugar na mesa
para os filhos dos outros.
Ele até pode só saber cozinhar o básico,
mas faz os melhores ovos mexidos do mundo
e vai à padaria num feriado.
É um Príncipe porque governa um reino,
porque sabe dar e partilhar,
porque ajuda, apoia e nos faz sentir
que somos mesmo importantes.
Depois de engolir alguns sapos,
há que aprender a lição e perceber que
o Príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente.
É só preciso deixá-lo ficar um dia atrás do outro...
e se for mesmo ele, fica.
De pedra e cal, para a vida,
dê por onde der, aconteça o que acontecer.
É uma questão de fé.
É claro que não aparece sob um golpe de magia;
nenhuma varinha de condão o consegue materializar;
ele vai-se fabricando aos nossos olhos,
construindo dia após dia a imagem
da pessoa que sonhamos ver ao nosso lado.
A pessoa certa não é a mais brilhante e eloquente,
a que nos escreve as mais belas cartas de amor,
a que nos jura a paixão mais avassaladora
ou nos diz que nunca se sentiu assim.
Nem a que vem viver conosco ao fim de três semanas
e planeja viagens idílicas a ilhas secretas
perdidas no Pacífico.
A pessoa certa é aquela para quem
também somos a pessoa certa.
Tão simples quanto isto.
Às vezes demasiado simples
para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar
no nosso príncipe é ele querer ser
o homem da nossa vida.
E há alguns que ainda querem.
Podem parecer menos empenhados
ou sinceros do que os antecessores,
mas aquilo a que chamamos hesitação
ou timidez talvez seja apenas
uma forma de precaução para ter a certeza
que não se vão enganar.
Podem ser românticos ou pragmáticos,
podem oferecer rosas, cd ou chocolates,
mas têm sempre um gesto,
uma atenção e nunca se atrasam,
porque sabem sempre como mostrar o seu amor.
Citando Shakespeare:
«They do not love that do not show their love».
E o amor foi feito para ser mostrado,
dentro e fora da cama.
O Príncipe Encantado é o homem
que nos tapa os ombros com o lençol
a meio da noite quando temos frio
e se levanta às três da manhã
para nos fazer um chá de limão
quando ficamos doentes.
É aquela pessoa que tem sempre tempo
para os nossos problemas.
Não é o que diz ‘amo-te’ vinte vezes por dia,
mas o que sente que nos quer amar
nos próximos 20 anos.
É alguém que olha todos os dias para nós,
mas que também olha por nós todos os dias.
Que tem paciência para os meus, os teus,
os nossos filhos e que ainda arranja um lugar na mesa
para os filhos dos outros.
Ele até pode só saber cozinhar o básico,
mas faz os melhores ovos mexidos do mundo
e vai à padaria num feriado.
É um Príncipe porque governa um reino,
porque sabe dar e partilhar,
porque ajuda, apoia e nos faz sentir
que somos mesmo importantes.
Depois de engolir alguns sapos,
há que aprender a lição e perceber que
o Príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente.
É só preciso deixá-lo ficar um dia atrás do outro...
e se for mesmo ele, fica.
De pedra e cal, para a vida,
dê por onde der, aconteça o que acontecer.
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