Quando travestida em matas
me faço abelha laboriosa, fecunda
fabricando o mel-do-monte.
Quando travestida em mar
brinco ser golfinho azul e sem alarde
comungo alegria com sereias.
Sem confronte.
Quando travestida em rios
acalanto canoas no cais dos terraços
na hora em que o sol se esconde
Quando travestida em lagos
igual aos lagos de Monet
pinto ninféias sob pequenas pontes.
Quando travestida em cidade.
Deus!
Leio Quintana para disfarçar a saudade.
Ivanise Mantovani
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