A minha alma é simples e não pensa.
Sonha e acorda.
Dorme o sono do sonho.
Reajo à realidade de um dia cansativo
e desloco-me para o campo.
Em cada árvore, encontro-me e o passado
agiganta-se porque o olhar retrospectivo
corresponde à matéria com a qual
me garanto em finas abstrações.
O sonho rebenta, vivo e revivido a capacidade
O sonho rebenta, vivo e revivido a capacidade
de renovar-me em múltiplas introspecções.
Às vezes os sonhos se embaralham,
irmanam-se, tocam-se, fundem-se.
A ficção prevalece.
Hoje sou partículas avulsas do desejo de outrora.
Hoje sou partículas avulsas do desejo de outrora.
Repudio os rígidos pensamentos.
Desconfio dos dogmas, das ortodoxias,
das conclusões definitivas.
Hoje não tenho raciocínios.
Hoje não tenho raciocínios.
Acho tão natural que não se pense.
Nada mudou, sou outra e sou a mesma.
Nada mudou, sou outra e sou a mesma.
Real e irreal.
Que idade tenho?
9 anos?
18 ?
24 anos?
Estarei acordada?
Que idade tenho?
9 anos?
18 ?
24 anos?
Estarei acordada?
Ou dormindo?
Fará diferença?
Sei que permanece a essência da
interioridade.
Levito entre o sonho e a vigília.
Melhor assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário