Não estou mais aqui...
As amarras cairam...
Sinto-me indo...
Sinto-me tão distante...
*
Minha mente já não concebe mais,
Não processa mais...
Não compreende o incompreensível...
Minha realidade é tão simples...
Esse mundo a minha volta tão confuso...
Tão complicado...
Tão assustador...
*
Não dá mais pra ficar...
Tudo perde mais e mais o sentido,
E fecham-se meus sentidos...
O que está a minha frente é apenas
O que todos podem ver...
O que vejo, não está ali.
*
Os finos véus que cegavam
Vão abrindo-se um a um,
Lentamente...
Vão revelando o irrevelável...
Vão desvendando o indecifrável...
*
O corpo padece...
Findaram-se as reservas...
Multiplicam-se as penas
Que compoem harmoniosamente
Asas... Imaginárias...
Como se necessárias para voar...
*
O pensamento é Vento,
Que nasce das estranhas
Do questionamento...
*
Eu ouço o som de um coral lírico
Lindo!
Vozes angelicais agudas e suaves,
Que de repente já não sei se voz,
Ou se harpas...
*
Onde estão estes sinos que tocam?
Por que eles dobram?
Há uma voz muda que chama...
Há uma mão invisível estendida
Convidando-me a ir...
Há algo estranho
Que me invade,
Me inebria,
Me suspende no ar...
*
Dores agudas latejam em meu peito...
Uma emoção rara e nunca sentida,
Sufoca e cala minha garganta
Que não sabe se grita,
Se chama,
Se canta...
*
As paredes cairam...
As montanhas ruiram...
Não há mais antes nem depois...
O Agora é um quarto branco sem teto,
Sem chão...
*
Vem então, Vento...
Dá-me uma carona,
Empresta-me tuas asas...
Para que este êxtase não acabe
Nunca mais...
* -=Shimada Coelho=-
As amarras cairam...
Sinto-me indo...
Sinto-me tão distante...
*
Minha mente já não concebe mais,
Não processa mais...
Não compreende o incompreensível...
Minha realidade é tão simples...
Esse mundo a minha volta tão confuso...
Tão complicado...
Tão assustador...
*
Não dá mais pra ficar...
Tudo perde mais e mais o sentido,
E fecham-se meus sentidos...
O que está a minha frente é apenas
O que todos podem ver...
O que vejo, não está ali.
*
Os finos véus que cegavam
Vão abrindo-se um a um,
Lentamente...
Vão revelando o irrevelável...
Vão desvendando o indecifrável...
*
O corpo padece...
Findaram-se as reservas...
Multiplicam-se as penas
Que compoem harmoniosamente
Asas... Imaginárias...
Como se necessárias para voar...
*
O pensamento é Vento,
Que nasce das estranhas
Do questionamento...
*
Eu ouço o som de um coral lírico
Lindo!
Vozes angelicais agudas e suaves,
Que de repente já não sei se voz,
Ou se harpas...
*
Onde estão estes sinos que tocam?
Por que eles dobram?
Há uma voz muda que chama...
Há uma mão invisível estendida
Convidando-me a ir...
Há algo estranho
Que me invade,
Me inebria,
Me suspende no ar...
*
Dores agudas latejam em meu peito...
Uma emoção rara e nunca sentida,
Sufoca e cala minha garganta
Que não sabe se grita,
Se chama,
Se canta...
*
As paredes cairam...
As montanhas ruiram...
Não há mais antes nem depois...
O Agora é um quarto branco sem teto,
Sem chão...
*
Vem então, Vento...
Dá-me uma carona,
Empresta-me tuas asas...
Para que este êxtase não acabe
Nunca mais...
* -=Shimada Coelho=-
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