Rose Mori
Há um grande vazio dentro do peito.
A alma errante e irreverente cansou-se
de alçar vôo pelos campos da ilusão
e quedou-se num canto qualquer
do espaço do tempo sem tempo,
onde não há claridade e nem sombras;
apenas uma leve penumbra
que deixa entrever
lembranças desordenadas, confusas...
Imagens distorcidas esvoaçando
como tênue fumaça,
se dissolvem lentamente no ar...
Ao redor, tudo adquire uma tonalidade gris.
A lua se escondeu entre as nuvens,
o vento não acaricia: açoita!
O sol não beija a pele: queima!
E nem mesmo os pingos da chuva
ressoam como melodia...
São lágrimas vertidas pela natureza
que chora de tristeza ao contemplar
esta alma em desalento.
Pobre alma desapaixonada!
Há um grande vazio dentro do peito.
A alma errante e irreverente cansou-se
de alçar vôo pelos campos da ilusão
e quedou-se num canto qualquer
do espaço do tempo sem tempo,
onde não há claridade e nem sombras;
apenas uma leve penumbra
que deixa entrever
lembranças desordenadas, confusas...
Imagens distorcidas esvoaçando
como tênue fumaça,
se dissolvem lentamente no ar...
Ao redor, tudo adquire uma tonalidade gris.
A lua se escondeu entre as nuvens,
o vento não acaricia: açoita!
O sol não beija a pele: queima!
E nem mesmo os pingos da chuva
ressoam como melodia...
São lágrimas vertidas pela natureza
que chora de tristeza ao contemplar
esta alma em desalento.
Pobre alma desapaixonada!
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