Muito para lá de Deus há um país
Onde o luar é duma outra cor.
Adivinham-se as rosas, não dão flor.
E as árvores estão poisadas, sem raiz.
Ei-lo, passa ao Sol-posto na alameda
Evoca e fica quedo erguendo os braços.
Prende nos dedos longos dedos lassos,
Os dedos do Mais Longe que se enreda.
Salas nos modos. O Passado extenso.
N alma há um jardim quase suspenso
Onde não desde Sombra. Ânsia absorta.
Portas nas atitudes que adormece.
Uma das portas não abriu. Esquece.
Meu Deus, o que estará para além da porta?
(in «Mais Alto»)
Onde o luar é duma outra cor.
Adivinham-se as rosas, não dão flor.
E as árvores estão poisadas, sem raiz.
Ei-lo, passa ao Sol-posto na alameda
Evoca e fica quedo erguendo os braços.
Prende nos dedos longos dedos lassos,
Os dedos do Mais Longe que se enreda.
Salas nos modos. O Passado extenso.
N alma há um jardim quase suspenso
Onde não desde Sombra. Ânsia absorta.
Portas nas atitudes que adormece.
Uma das portas não abriu. Esquece.
Meu Deus, o que estará para além da porta?
(in «Mais Alto»)
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