Mas beije-me com suavidade
Como se nunca houvesse alguém beijado
Como se me conhecesse hoje
Aquele beijo que quer descobrir
Mas muito devagar o sabor sentir.
Chegando muito mansinho e sem pressa
Tocando mais a alma que os lábios
Como se por intermédio dele
Nossas almas com ternura se encontrassem
E só a candura do amor é que importasse
Talvez como um beijo sem sincronia
Aquele que um dia demos timidamente
O olhar beijando primeiro
E chamando os lábios como algo natural
Obedecendo apenas o ritmo do momento
Não desejo um beijo como ‘fim’ de algo
Mas algo que nos ligue devagar
Com ele todos os sentidos aguçarem
Mas que seja sem pressa e sem nos perguntar
Se a algum lugar ele irá nos levar
Esse beijo candido e doce
Deverá nosso coração comandar
Nosso corpo em nada comandará
Mas a tudo que ele mandar obedecerá
Como um curso normal de um riacho
Que ao rio Mor irá chegar
Beije-me antes a alma
Para depois aos meus lábios chegar
É assim que sonhei meu beijo
...é assim é que quero te amar.
Fanete Costa
Como se nunca houvesse alguém beijado
Como se me conhecesse hoje
Aquele beijo que quer descobrir
Mas muito devagar o sabor sentir.
Chegando muito mansinho e sem pressa
Tocando mais a alma que os lábios
Como se por intermédio dele
Nossas almas com ternura se encontrassem
E só a candura do amor é que importasse
Talvez como um beijo sem sincronia
Aquele que um dia demos timidamente
O olhar beijando primeiro
E chamando os lábios como algo natural
Obedecendo apenas o ritmo do momento
Não desejo um beijo como ‘fim’ de algo
Mas algo que nos ligue devagar
Com ele todos os sentidos aguçarem
Mas que seja sem pressa e sem nos perguntar
Se a algum lugar ele irá nos levar
Esse beijo candido e doce
Deverá nosso coração comandar
Nosso corpo em nada comandará
Mas a tudo que ele mandar obedecerá
Como um curso normal de um riacho
Que ao rio Mor irá chegar
Beije-me antes a alma
Para depois aos meus lábios chegar
É assim que sonhei meu beijo
...é assim é que quero te amar.
Fanete Costa
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