Como pode alguém comprar e vender o céu, o calor da terra?
É uma idéia estranha para nós.
Porque não possuímos a frescura do ar ou o brilho da água.
Como grande chefe pode querer comprá-lo de nós?
Cada parte de nossa terra é sagrada para o meu povo.
Cada copa brilhante de um pinheiro, cada névoa dos bosques escuros, cada inseto luminoso é santo na memória e na experiência de meu povo.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes.
Para ele, um pedaço de terra é igual ao seguinte.
Porque ele é um estranho que chega de noite e tira tudo o que necessita.
Seu apetite devorará a terra e deixará atrás de si um deserto.
A visão de suas cidades castiga os olhos do índio.
Talvez porque o índio é um selvagem e não entenda...
Não há lugares calmos nas cidades dos homens brancos.
Nenhum lugar para se ouvir as folhas da primavera ou o ruído das asas dos insetos.
Talvez eu seja um selvagem e não compreenda – mas o barulho apenas insulta meus ouvidos.
E o que é a vida lá, se um homem não pode ouvir o belo canto do rouxinol ou as conversas noturnas dos sapos em volta do lago?
O índio prefere o som suave do vento escorrendo na face da lagoa, o cheiro do vento lavado por uma chuva de meio-dia e perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o índio.
Todas as coisas repartem o mesmo ar: os animais, as árvores, o homem.
O homem branco prefere não levar em conta o ar que respira.
Como um homem morrendo há vários dias, ele está entorpecido para o perfume.
Se todos os animais e árvores desaparecessem, o homem morreria de grande solidão de espírito, porque seja o que for que aconteça aos animais e plantas, acontecerá também ao homem.
Todas as coisas estão ligadas.
O que suceder à terra, sucederá também com os filhos da terra.
(Trecho da carta escrita pelo chefe Seathl, da Tribo Suwamish (Washington)em 1855, em resposta à compra de terras indígenas pelo governo Norte-americano).
É uma idéia estranha para nós.
Porque não possuímos a frescura do ar ou o brilho da água.
Como grande chefe pode querer comprá-lo de nós?
Cada parte de nossa terra é sagrada para o meu povo.
Cada copa brilhante de um pinheiro, cada névoa dos bosques escuros, cada inseto luminoso é santo na memória e na experiência de meu povo.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes.
Para ele, um pedaço de terra é igual ao seguinte.
Porque ele é um estranho que chega de noite e tira tudo o que necessita.
Seu apetite devorará a terra e deixará atrás de si um deserto.
A visão de suas cidades castiga os olhos do índio.
Talvez porque o índio é um selvagem e não entenda...
Não há lugares calmos nas cidades dos homens brancos.
Nenhum lugar para se ouvir as folhas da primavera ou o ruído das asas dos insetos.
Talvez eu seja um selvagem e não compreenda – mas o barulho apenas insulta meus ouvidos.
E o que é a vida lá, se um homem não pode ouvir o belo canto do rouxinol ou as conversas noturnas dos sapos em volta do lago?
O índio prefere o som suave do vento escorrendo na face da lagoa, o cheiro do vento lavado por uma chuva de meio-dia e perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o índio.
Todas as coisas repartem o mesmo ar: os animais, as árvores, o homem.
O homem branco prefere não levar em conta o ar que respira.
Como um homem morrendo há vários dias, ele está entorpecido para o perfume.
Se todos os animais e árvores desaparecessem, o homem morreria de grande solidão de espírito, porque seja o que for que aconteça aos animais e plantas, acontecerá também ao homem.
Todas as coisas estão ligadas.
O que suceder à terra, sucederá também com os filhos da terra.
(Trecho da carta escrita pelo chefe Seathl, da Tribo Suwamish (Washington)em 1855, em resposta à compra de terras indígenas pelo governo Norte-americano).
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