Durante muito tempo eu vivi conectada às pessoas.
Não no sentido bom, de ser apenas uma vida pulsando por todos nós, mas aquele sentido de conexão por dependência, por apego, por necessidade de aprovação.
Com a desculpa de querer ajudar, eu me mantive ligada às pessoas, repassando meus conhecimentos, auxiliando com minha força de trabalho, dando idéias criativas para solucionar problemas ou apenas dando carinho e suporte, pois acreditava que este era meu dever como filha, como irmã, como mulher, enfim, como ser humano.
Entretanto, secretamente, eu aguardava uma espécie de retorno, que na verdade (na minha mente) tinha que ser em igual medida e empenho.
Só que não são todas as pessoas que querem ou que têm esta disposição para se dedicar a nós, até porque elas têm que se dedicar a si mesmas.
E isso, com certeza, já dá muito trabalho e ocupa muito tempo.
Então, comecei a perceber que minha vida estava ficando defasada em relação àqueles que eu ajudava.
E, enquanto eles prosperavam e iam para frente, eu ficava para trás.
Perguntava-me por que aquilo acontecia.
No final, entendi que, enquanto estava dando minha ajuda – na maioria das vezes não solicitada – estava deixando de fazer e realizar coisas na minha própria vida, pois não sobrava tempo para mim e, quando sobrava, estava exausta emocionalmente, pois vivia de acordo com os sentimentos expressos pelos outros: se estavam felizes, eu me enchia de alegria; se estavam chateados, ficava apreensiva; se se irritavam, devia ser comigo, etc.
Porém, também me questionava a respeito da caridade e ficou claro para mim que a caridade só é válida quando a fazemos desinteressadamente e, principalmente, quando não fazemos dela uma questão de comparação, nos colocando acima ou abaixo de quem recebe a nossa graça.
Portanto, com tudo bem entendido, senti dentro de mim mesma que era o momento de me desconectar dos outros; que era chegado o momento de conectar-me a mim mesma e procurar suprir as minhas próprias necessidades.
Compreendi que era perfeitamente possível sentir alegria sem ter ninguém por perto; que eu podia me divertir sem culpa e que não precisava estar sempre disponível, principalmente se isso iria me prejudicar de alguma forma; aprendi a dizer não, a cuidar mais de mim, a me concentrar nos meus próprios projetos e sonhos e a enxergar as pessoas tais como são, aceitando-as e compreendendo-as, mas nunca mais as colocando sobre mim mesma em questão de importância. Por isso, se você ainda vive como eu vivia, dê um voto de confiança a si mesmo e liberte-se.
Ainda dá tempo de arrumar sua mala e seguir seu caminho rumo ao seu próprio destino. Se quiserem lhe acompanhar, ótimo.
Se não, não lamente.
Você é único e completo, rico e insubstituível e é capaz de preencher toda a sua vida por si só.
(Recebi sem autoria)
Não no sentido bom, de ser apenas uma vida pulsando por todos nós, mas aquele sentido de conexão por dependência, por apego, por necessidade de aprovação.
Com a desculpa de querer ajudar, eu me mantive ligada às pessoas, repassando meus conhecimentos, auxiliando com minha força de trabalho, dando idéias criativas para solucionar problemas ou apenas dando carinho e suporte, pois acreditava que este era meu dever como filha, como irmã, como mulher, enfim, como ser humano.
Entretanto, secretamente, eu aguardava uma espécie de retorno, que na verdade (na minha mente) tinha que ser em igual medida e empenho.
Só que não são todas as pessoas que querem ou que têm esta disposição para se dedicar a nós, até porque elas têm que se dedicar a si mesmas.
E isso, com certeza, já dá muito trabalho e ocupa muito tempo.
Então, comecei a perceber que minha vida estava ficando defasada em relação àqueles que eu ajudava.
E, enquanto eles prosperavam e iam para frente, eu ficava para trás.
Perguntava-me por que aquilo acontecia.
No final, entendi que, enquanto estava dando minha ajuda – na maioria das vezes não solicitada – estava deixando de fazer e realizar coisas na minha própria vida, pois não sobrava tempo para mim e, quando sobrava, estava exausta emocionalmente, pois vivia de acordo com os sentimentos expressos pelos outros: se estavam felizes, eu me enchia de alegria; se estavam chateados, ficava apreensiva; se se irritavam, devia ser comigo, etc.
Porém, também me questionava a respeito da caridade e ficou claro para mim que a caridade só é válida quando a fazemos desinteressadamente e, principalmente, quando não fazemos dela uma questão de comparação, nos colocando acima ou abaixo de quem recebe a nossa graça.
Portanto, com tudo bem entendido, senti dentro de mim mesma que era o momento de me desconectar dos outros; que era chegado o momento de conectar-me a mim mesma e procurar suprir as minhas próprias necessidades.
Compreendi que era perfeitamente possível sentir alegria sem ter ninguém por perto; que eu podia me divertir sem culpa e que não precisava estar sempre disponível, principalmente se isso iria me prejudicar de alguma forma; aprendi a dizer não, a cuidar mais de mim, a me concentrar nos meus próprios projetos e sonhos e a enxergar as pessoas tais como são, aceitando-as e compreendendo-as, mas nunca mais as colocando sobre mim mesma em questão de importância. Por isso, se você ainda vive como eu vivia, dê um voto de confiança a si mesmo e liberte-se.
Ainda dá tempo de arrumar sua mala e seguir seu caminho rumo ao seu próprio destino. Se quiserem lhe acompanhar, ótimo.
Se não, não lamente.
Você é único e completo, rico e insubstituível e é capaz de preencher toda a sua vida por si só.
(Recebi sem autoria)
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