Diz-me…
Porque já não sei…!
Se o céu é lá em cima,
Ou se escondeu atrás
de uma nuvem.
Se as gaivotas ainda voam
Ou morrem à beira do cais.
Se fizeram da minha crença
Um mapa indecifrável
De rochedos e vendavais.
Se sou um barco à deriva,
Num mar tempestuoso.
Inexistente… tortuoso.
Se sou uma andorinha
Que voa sem rumo,
Sem o perfume da Primavera.
Diz-me…
Porque já não sei!
Se me invento nos sonhos,
Como lua sem luar.
Se percorro o horizonte
Como anjo sem altar.
Se choro e o demonstro,
Nas palavras que não digo.
Se falo quando te olho,
Se me encontro no que oculto.
Se nessa fuga desenfreada
Alguma vez me reencontrei!
Diz-me…
Porque já não sei…!
Vóny Ferreira
Porque já não sei…!
Se o céu é lá em cima,
Ou se escondeu atrás
de uma nuvem.
Se as gaivotas ainda voam
Ou morrem à beira do cais.
Se fizeram da minha crença
Um mapa indecifrável
De rochedos e vendavais.
Se sou um barco à deriva,
Num mar tempestuoso.
Inexistente… tortuoso.
Se sou uma andorinha
Que voa sem rumo,
Sem o perfume da Primavera.
Diz-me…
Porque já não sei!
Se me invento nos sonhos,
Como lua sem luar.
Se percorro o horizonte
Como anjo sem altar.
Se choro e o demonstro,
Nas palavras que não digo.
Se falo quando te olho,
Se me encontro no que oculto.
Se nessa fuga desenfreada
Alguma vez me reencontrei!
Diz-me…
Porque já não sei…!
Vóny Ferreira
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