LOVE SONG

MENSAGENS DE AMOR

11 de ago. de 2011

“OS PAIS ENVELHECEM”


Talvez a
mais rica,
forte e profunda
experiência
da caminhada
humana
seja a de
ter um filho.

Ser pai ou ser mãe
é provar os limites
que constituem
o sal e o mel do ato
de amar alguém.

Quando nascem,
os filhos comovem
por sua
fragilidade,
seus imensos
olhos,
sua inocência e graça.

Eles chegam à nossa vida
com promessas de amor
incondicional.
Dependem de nosso amor,
dos cuidados
que temos
e retribuem
com gestos
que enternecem.

Mas os anos passam
e os filhos crescem.

Escolhem seus próprios
caminhos, parceiros
e profissões.

Trilham
novos
rumos,
afastam-se
da matriz.

O tempo se encarrega
da formação de novas famílias.
Os netos nascem.

ENVELHECEMOS!

E então
algo começa
a mudar.

Os filhos já não
têm pelos pais
aquela atitude
de antes.
Parece que
agora só os
ouvem para
fazerem críticas,
reclamarem e
apontarem-lhe
faltas.

Já não brilha mais nos olhos
deles aquela admiração da infância

E isso é uma
dor imensa
para os pais.

Por mais que disfarcem,
todo pai e mãe percebe
as mínimas faíscas
no olho de um filho.

Apenas
passaram-se alguns anos
e parece que
foram esquecidos,
os cuidados
e a sabedoria
que antes era referência
para tudo na vida.

Aos poucos,
a atitude
dos filhos se torna cada
vez mais impertinente.

Praticamente
não ouvem mais
os conselhos.

A cada dia
demonstram
mais
impaciência.

Acham
que os pais
têm opiniões
superadas e
antigas.

Pior é quando implicam
com as manias, os hábitos
antigos, as velhas músicas.

E tentam fazer
os velhos pais
adaptarem-se
aos novos tempos,
aos novos
costumes.
Quanto mais
envelhecem os pais,
mais os filhos assumem
o controle.

Quando eles
Estão bem idosos, já não
decidem o que querem fazer
ou o que desejam comer e beber.

Raramente são ouvidos quando
tentam fazer
algo diferente. Passeios,
comida, roupas,
médicos, tudo,
passa a ser
decidido pelos filhos.

E, no entanto,
os pais estão
apenas idosos. Mas continuam
em plena posse
da mente.
Por que então
desrespeitá-los?

Por que
tratá-los como se fossem
inúteis ou crianças
sem discernimento?

E, no entanto,
no fundo aqueles
olhos cercados de rugas,
há tanto amor.

Naquelas mãos trêmulas,
há sempre um gesto que
abençoa e acaricia.

A cada dia que nasce,
lembre-se, está mais perto
o dia da separação

Um dia, o
velho pai já não estará aqui.
O cheiro familiar da mãe estará
ausente.

As roupas
favoritas
para sempre dobradas
sobre a cama,
os chinelos
em um
canto
qualquer
da casa.

Então, valorize
o tempo de agora
com os pais idosos.

Paciência com eles
quando se recusam
a tomar os remédios,
quando falam
interminavelmente
sobre doenças,
quando se queixam
de tudo.

Abrace-os apenas,
enxugue as lágrimas deles,
ouça as
histórias,
mesmo que
sejam repetidas,
e dê-lhes atenção, afeto...

Acredite:
Dentro daquele velho
coração brotarão todas as
flores da esperança
e da alegria.
Texto: do Momento Espírita

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