Quantas profundezas há no humano
E quantas delas são máscaras
Quanto disso é escudo
Quanto disso é carne viva
Quanta dor é cena
Quanto é aço real
Enfrente cada máscara
Desafie cada profundeza
Aponte o meu abrigo
Quebre minhas muletas
Encontre o ponto fraco
Analise meus complexos
Destaque a inconsistência
Confirme a veracidade
Catalogue as mentiras
Traduza a mente
Refaça a ordem
Articule relações
Em preto e branco
A solução do enigma
Diga onde está o refúgio
Ilumine meus recônditos
Exponha meus medos
Desmantele as certezas
Refaça minhas dúvidas
Realce o evasivo
Em cada máscara
Explique seu reflexo
Em cada cor do sentir
Exponha uma existência
Até o abismo infinitesimal
Que remete ao meu âmago
Como um frio na espinha
Um além-das-aparências
Distinga as entrelinhas
Delineie as nuances
E nelas perceba as portas
Invente as suas chaves
Equacione meu tesouro
E me revele a solução
Pulsando na vivência
Esquecida num quarto
Silente como uma criança
Triste, suja e cansada
Sem que haja abrigo
Nos braços da solidão
Onde só sobrevive esperança
Misturada ao pó e às lágrimas
Esperando uma chance de falar
Pela boca de outrem.
André Díspore Cancian
E quantas delas são máscaras
Quanto disso é escudo
Quanto disso é carne viva
Quanta dor é cena
Quanto é aço real
Enfrente cada máscara
Desafie cada profundeza
Aponte o meu abrigo
Quebre minhas muletas
Encontre o ponto fraco
Analise meus complexos
Destaque a inconsistência
Confirme a veracidade
Catalogue as mentiras
Traduza a mente
Refaça a ordem
Articule relações
Em preto e branco
A solução do enigma
Diga onde está o refúgio
Ilumine meus recônditos
Exponha meus medos
Desmantele as certezas
Refaça minhas dúvidas
Realce o evasivo
Em cada máscara
Explique seu reflexo
Em cada cor do sentir
Exponha uma existência
Até o abismo infinitesimal
Que remete ao meu âmago
Como um frio na espinha
Um além-das-aparências
Distinga as entrelinhas
Delineie as nuances
E nelas perceba as portas
Invente as suas chaves
Equacione meu tesouro
E me revele a solução
Pulsando na vivência
Esquecida num quarto
Silente como uma criança
Triste, suja e cansada
Sem que haja abrigo
Nos braços da solidão
Onde só sobrevive esperança
Misturada ao pó e às lágrimas
Esperando uma chance de falar
Pela boca de outrem.
André Díspore Cancian
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