Nos braços das palavras,
deito as pétalas secas da dor.
Com letras machucadas, escrevo
um triste poema de amor.
Brinco com a linha do destino.
Sigo passos sem tino,
pelas sinuosas avenidas dos dias.
Cirando com as rimas.
Esqueço a minha sina.
Nos retalhos das fantasias,
tudo sou.
Tudo posso...
Sou sonho...
Sou alegria...
Sou ternura...
Sou loucura...
Crio um mundo de imaginação
e o coloco na palma da minha mão.
Visto minha alma de poesia,
para enganar o tolo coração
a suportar os açoites da vida.
Zena Maciel
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